domingo, 7 de janeiro de 2018

Drogas Psicotrópicas

Além disso, houve grandes passos feitos, durante os últimos cinquenta anos, na pesquisa e desenvolvimento de drogas psicotrópicas. Começando com a descoberta do lítio e da clorpromazina na década de 1950, os últimos cinquenta anos têm testemunhado o desenvolvimento de uma miríade de novas drogas que revolucionaram o tratamento de distúrbios mentais. Antes da década de 1950, a maioria dos indivíduos seriamente perturbados tinham de ser tratados em instituições, às vezes com portas trancadas, janelas com barras, e, algumas vezes, com restrições físicas. (O tratamento do esquizofrênico paranoico na seção "Esquizofrenia e outras Condições Psicóticas" é um exemplo disso). Hoje em dia a maioria das admissões psiquiátricas são breves, com um rápido retorno à vida em comunidade. Muito dessa mudança é o resultado de melhores drogas para o tratamento de doenças mentais, e aqui o psiquiatra é necessário, pois apenas ele saberá como prescrever e supervisionar o uso dessas drogas. É fácil perceber que tais medicamentos devem ser prescritos e administrados por um médico capaz de apreciar as indicações para eles, assim como a dosagem adequada, os efeitos colaterais, e a interação com outras drogas. Do mesmo modo, alguém que é treinado a reconhecer e classificar distúrbios mentais pode diagnosticar melhor um problema em particular e iniciar o tratamento. 

Como um médico, o psiquiatra é treinado para investigar as variadas causas dos sintomas que ele enxerga, e após juntar as informações, decidir que formas de tratamento serão úteis no caso particular. Ele é treinado para reconhecer diferentes forças na vida do indivíduo, e a integrá-las com a hereditariedade, personalidade, experiências e crenças da pessoa. Então ele tenta mapear um regime de tratamento que pode incluir terapia de apoio e drogas, assim como ajudar a dar ao paciente uma melhor visão sobre o que ele pode fazer para aliviar seus problemas.

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