terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Confiando nos Outros

Outra dificuldade surge, particularmente com a doença mental, porque os crentes sentem-se embarassados e hesitantes em confiar em alguém que os conhece bem, e com quem talvez vivam e convivam regularmente. Eles sentem-se envergonhados de admitir que um problema tal qual a doença mental exista, e talvez temem tornarem-se assunto de fofocas. Infelizmente tais temores são, às vezes, jutificados. Como resultado, alguns crentes podem buscar ajuda de fontes mundanas em vez de serem ajudados por um verdadeiro pastor.

Deveríamos estar sempre dispostos a confiarmos mais uns nos outros, pois as Escrituras nos dizem para "confessar as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis" (Tiago 5:16). Creio que essa cura inclui as doenças mentais, assim como as físicas. Se houvesse maior disposição em reconhecer tais problemas, confessá-los uns aos outros, e orarmos juntos, creio que veríamos mais resultados positivos. Tal confissão não significa "querer se aparecer", onde deliberadamente buscamos em nosso coração e experiência quantas falhas pudermos lembrar, apenas para espalhá-las a nossos companheiros crentes. Não, não é isso o que as Escrituras querem dizer, pois Deus nunca nos ocupa com o pecado e a falha exceto para nos fazer tratar disso. Mas se uma dificuldade particular se apresenta em minha vida, seja física ou mental, que possamos ter a graça de primeiramente trazê-la perante o Senhor, e então estarmos dispostos a mencioná-la a outros, pedindo que orem por nós. Lembremo-nos também que todos nós sentimos os efeitos do pecado em nossas pessoas, de um modo ou de outro. Se alguns passam por maiores dificuldades do que outros, é apenas uma oportunidade para que a graça de Deus possa abundar.

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