domingo, 10 de dezembro de 2017

O Sofrimento como um Resultado do Pecado Voluntário

Mesmo que causemos alguns dos problemas pelos nossos próprios pecados que permitimos, lembremo-nos que se viermos ao Senhor falar sobre isso, Ele sempre nos encontrará em amor. Eu conheci um homem (já com o Senhor) que tinha perdido sua juventude e que sofreu de dano cerebral permanente como resultado do constante abuso de álcool. Ele foi obrigado a passar o resto de sua vida em uma instituição, e sua atitude e comportamento inicialmente dificultaram bastante para os funcionários que estavam ali para cuidar dele. Mas então ele aceitou o Senhor Jesus como seu Salvador, e embora suas capacidades mentais ainda fossem muito limitadas e seu comportamento não totalmente normal, a mudança nele foi marcante. Ele tornou-se fácil de lidar, sempre levava um sorriso no rosto, amava falar sobre o Senhor, e tomava parte proeminente no cântico de hinos que ocasionalmente ocorria no lugar em que vivia. Ele eventualmente faleceu, com idade relativamente jovem, mas ele foi certamente um caso onde "ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia" (2 Coríntios 4:16).

Se há pecado em nossa vida que contribui para com o problema, podemos trazê-lo diante do Senhor e lidar com isso. Muito do estresse em nossa vida deriva disso, e talvez nem sequer percebamos. Novamente, e gostaria de enfatizar muito bem este ponto. Muitos queridos crentes estão, de fato, tentando andar como filhos da luz. À medida que falhamos em produzir o fruto dessa luz, podemos nos tornar desiludidos pois somos dirigidos por algo que vem do profundo de nosso interior e que ainda não compreendemos. Talvez tenhamos entendido corretamente a salvação como um presente gratuito, mas não ter entendido que devemos operá-la com temor e tremor (Filipenses 2:12). Não entendemos adequadamente que a santificação (sermos separados para Cristo) é um processo assim como uma posição. Assim, tendemos a forçar em termos de controlar o comportamento em vez de o fazermos pela renovação da mente (Romanos 12:2). Em vez de um comportamento realmente mudado, o resultado é a repressão da carne em vez de morte para ela. Controlamos as tendências más enquanto permitimos que permaneçam armazenadas no coração. Então, quando o comportamento entra em erupção, o que não é de acordo com Cristo, lutamos intensamente para controlar o comportamento ou repreender o diabo (que teve matéria-prima para trabalhar, mesmo que tenha sido ele quem disparou o comportamento), em vez de lidar com a verdadeira raiz do problema.

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