domingo, 7 de janeiro de 2018

Levando Cargas e Sendo Sanguessugas

Ao lidarmos com esse levar de cargas, devemos distinguir entre levar as cargas uns dos outros e permitir que as pessoas se tornem "sanguessugas". A palavra "carga" em Gálatas 6:2 carrega o pensamento de um estresse ou peso intolerável e pesado que se requer ajuda para ser levado, enquanto a palavra traduzida como "carga" no versículo 5 do mesmo capítulo é uma palavra diferente, tendo o pensamento daquilo que é a responsabilidade normal e própria do indivíduo. Há coisas na vida que são propriamente nossa própria responsabilidade, e que não deveriam ser empurradas para os outros. Uma sanguessuga suga continuamente a força de outro, e nunca dá nada em troca. Alguns crentes não estão dispostos a pagar o preço da oração pessoal e da disciplina espiritual de modo a manter seu bem-estar emocional e espiritual, e assim acabam continuamente se aproveitando da força dos outros. Tal comportamento representa um tomar que impede o dar, e finalmente é algo da carne. Ocasionalmente tal comportamento pode ter que ser repreendido. Mas, na maioria das vezes, aqueles com doença mental serão capazes de exercer normalmente suas funções diárias, embora possam precisar de ajuda de tempos em tempos. É um privilégio ser capaz de oferecer tal ajuda!

Podemos resumir nossas observações como segue. Da parte daquele que sofre da doença mental, ele deve estar disposto a admitir o problema, assim como no caso de doença física. Aqueles que se negam a admitir sua doença não serão capazes de ser muito ajudados. Uma vez que o problema é admitido, o indivíduo deve estar disposto a aceitar auxílio, percebendo que Deus proveu-lhe esse auxílio. É gratificante para nosso coração natural dizer: "Eu posso lidar com isso sozinho; eu não preciso de ajuda". Mas se Deus proveu auxílio para nós, que o aceitemos. Finalmente, o indivíduo deve estar disposto a ajudar a si mesmo. Auxílio pode ser necessário, mas ser capaz de lidar com isso com o mínimo de ajuda possível deveria ser finalmente o objetivo. É claro, existem doenças mentais severas nas quais isso pode nem sempre ser possível, mas deveria sempre ser esse o objetivo.

Falamos sobre terapia para a alma e espírito; agora falaremos um pouco sobre a terapia para o corpo -- o cérebro.

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